São Castro iniciou a sua formação em dança no Balleteatro Escola Profissional de Dança e de Teatro do Porto, tem uma licenciatura em Dança pela Escola Superior de Dança e é mestre em Criação Coreográfica e Práticas Profissionais pela ESD/IPL. Foi bailarina no Balleteatro Companhia, na Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e no Ballet Gulbenkian. Trabalhou com coreógrafos como Né Barros, Isabel Barros, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkamp, Paulo Ribeiro, Hervé Robbe, Olga Roriz, Clara Andermatt, Tânia Carvalho, Hofesh Shechter e Luís Marrafa, entre outros, e colaborou com os encenadores Ricardo Pais e Marco Martins. Em 2009, criou o seu primeiro trabalho coreográfico, o solo aTempo e, nos anos seguintes, coreografou para a Escola de Dança do Conservatório Nacional, para a Companhia de Dança de Almada, para a K2 — Companhia Jovem e para Companhia Instável.
De 2011 a 2024, desenvolveu uma colaboração artística com o coreógrafo e bailarino António M. Cabrita. Em 2015, os dois coreógrafos foram distinguidos pela Sociedade Portuguesa de Autores com o Prémio Autores — Melhor Coreografia pela peça Play False, e nomeados para o mesmo prémio em anos seguintes. Em 2017, criaram Dido e Eneias para a Companhia Nacional de Bailado e, em 2019, foram convidados pelo Théâtre de la Mezzanine para assumir a direção coreográfica da ópera Orphée et Eurydice, dirigida e encenada por Denis Chabroullet. De janeiro de 2017 a dezembro de 2021, os dois foram diretores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro.
Paralelamente à criação, é investigadora artística na área da dança. No contexto desta atividade, destaca a publicação do artigo “Por uma corporização da palavra: proposta de investigação artística sobre a tradução física da palavra no corpo que dança” na RIACT — Revista de Investigação Artística, Criação e Tecnologia.
É fundadora da PLAY FALSE, associação cultural.
Fotografia
© António M. Cabrita