Fundada em 2005 por Marcos Morau, La Veronal é uma companhia que junta artistas do mundo da dança, do cinema, da literatura, da música e da fotografia. Com o objetivo de construir espaços artísticos globais, La Veronal está constantemente à procura de novos suportes que, juntamente com referências culturais do cinema, literatura, música e fotografia, tenham uma linguagem narrativa forte. O trabalho coreográfico da companhia baseia-se numa distorção da dança clássica que se intersecta com elementos de teatro e cinema mudo e corta os elementos supérfluos para criar uma dança "nua".
Cada peça da companhia toma como ponto de partida um país ou uma cidade do mundo, criando uma analogia entre dança e geografia, e utilizando a toponímia para desenvolver um argumento. Islândia (2012), Rússia (2011), Siena (2018) ou Sonoma (2021), entre outras, são peças deste decálogo, e receberam prémios em concursos nacionais e internacionais, tais como o Certamen Coreográfico de Madrid, Masdanza, o Concurso Internacional de Copenhaga ou a Fira Tàrrega. Em 2008, La Veronal recebeu uma menção especial na Feria Internacional de Teatro y Danza de Huesca. Também participou na Biennale of Young Artists from Europe.