Bailarina e Coreógrafa
Marta Jardim é criadora e intérprete em projetos multidisciplinares, nomeadamente, de dança contemporânea, teatro, música e cinema. Tem desenvolvido trabalho autoral multidisciplinar, tomando a dança contemporânea como ponto de partida, e move-se entre temas sobre os quais considera que a sociedade deveria refletir para se tornar mais justa.
Em relação ao seu percurso académico, a artista é licenciada em Dança pela Escola Superior de Dança (ESD, 2013-16), fez Erasmus + na TEAK - Theater School of Helsinki (2015) e frequentou a formação FOR Companhia Olga Roriz (2016-18). Antes, completou também o 8.º grau em saxofone clássico pela EMCN/EMNA (2005/13). Já em 2018, foi estagiária na peça FLOW (2018) da LINGA Compagnie (Lausanne), e em Autópsia (2019), da Companhia Olga Roriz.
De entre as suas criações, destaca TravessiaS, peça estreada no pequeno auditório CCB em dezembro de 2020, e VITAL_Solo à morte de um carregador, que é a sua última criação e estreou em setembro de 2022. Este trabalho recente é uma reflexão sobre as consequências nefastas da dependência da “vida virtual” na saúde mental.
Como intérprete em dança e projetos multidisciplinares, salienta ter trabalhado com Madalena Vitorino, Olga Roriz, Filipa Francisco, Marina Nabais, Jérôme Bel, entre outros criadores. Já em teatro e cinema, Marta Jardim trabalhou com Júlia Buisel, Francisco Manso, Rui Simões, Ricardo Cabaça e Fátima Reis.
Recentemente, em novembro de 2022, coreografou o grupo de bailarinos da ópera Blimunda, de Azio Corghi, no Teatro Nacional de São Carlos.
Atualmente, frequenta o 2ºano do Mestrado em Criação Coreográfica e Práticas Profissionais na ESD e está a ensaiar a peça A Hora em que não sabíamos nada uns dos outros, de Olga Roriz (criação COR 2023).
Em 2023, Jardim é uma das coreógrafas convidadas a integrar o programa Jovens Compositores nos EVC.