Catarina Miranda é uma artista em cujo trabalho se intersectam imagem, movimento, voz, cenografia e luz, e onde o corpo é abordado como um veículo para a transformação e mediação de estados hipnagógicos, bem como para os gestos e procedimentos da consciência visceral do presente. Tem vindo a criar peças caracterizadas pela construção de topografias pós-naturais e corporeidades oraculares, com foco na perceção e em dramaturgias ficcionais. Destaca as peças de palco ΛƬSUMOЯI, CABRAQIMERA, DREAM IS THE DREAM, REIPOSTO REIMORTO e BOCA MURALHA, apresentadas em locais como o Centre Pompidou, o Palais de Tokyo, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu de Serralves, o Teatro Municipal do Porto, o Festival Pays de Danses e o Festival Short Theatre.
Miranda apresentou as instalações visuais POROMECHANICS no Centre Pompidou, no Festival Walk&Talk e no Teatro São Luiz em Lisboa; DIAGONALANIMAL no Fabrik Festival; e MOUNTAIN MOUTH no Dance Box e Maizuru RB.
Miranda terminou o Mestrado em Coreografia no programa Exerce do ICI-CCN, em Montpellier, e a Licenciatura em Artes Visuais na Universidade de Belas Artes do Porto. Estudou teatro noh no Kyoto Art Center.
Em 2024, foi nomeada para o Prémio Europeu de Dança Salavisa (SEDA), concedido pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Fotografia
© Vera Marmelo