Carla Bolito

Artistas

Beira, Moçambique, 1972.

Atriz e Encenadora

Iniciou o seu percurso teatral no teatro universitário, no CITAC, em Coimbra, e depois frequentou o curso de actores do IFICT (Instituto de Formação e Investigação da Criação Teatral) e o curso de actores do IFP (Instituto Franco-Português), ambos em Lisboa. Estagiou na Compagnie Ouverture, dirigida por Alain Maratat, em Paris, e no regresso a Lisboa fez parte da companhia de teatro O Bando durante dois anos, dirigida por João Brites.

Depois, torna-se atriz freelancer, destacando o trabalho realizado com os seguintes encenadores: Luís Miguel Cintra, Mónica Calle, Lúcia Sigalho, Richard Foreman, Jorge Silva Melo, Carlos J. Pessoa, Rafaela Santos, Jorge Andrade, Martim Pedroso, Gonçalo Waddington e Miguel Loureiro. Também foi intérprete em espetáculos de dança de Clara Andermatt e de Olga Roriz. Foi artista convidada da edição do Crashlanding de Lisboa, organizada pela Damaged Goods de Meg Stuart e Danças da Cidade no Teatro da Comuna (1998).

No cinema, destaca o trabalho com os seguintes realizadores: Joaquim Sapinho, Fernando Vendrell, Margarida Cardoso e Cristián Jiménez. Ganhou o prémio Melhor Atriz do Festival Espoirs de Demain/Genebra (1995) com o filme Corte de Cabelo de Joaquim Sapinho, e o prémio Shooting Star/Berlinale Film Festival (2002), com O gotejar da luz, de Fernando Vendrell.

Participou em várias séries televisivas, telefilmes e telenovelas. Como encenadora, criou os seguintes espectáculos: Areena, em parceria com Rafaela Santos no CCB; Teatro-Fantasma, em parceria com Cláudio da Silva no Negócio/ZDB; Transfer (também autora do texto) no CCB e no Teatro Viriato; Sentido Portátil, a partir de História abreviada da literatura portátil de Enrique Vila-Matas, no CCB e no Teatro Taborda; Trava ou Destrava Línguas, em parceria com Anabela Brígida (espetáculo inserido no programa Arte em Rede); A arte da fome, a partir de contos de Kafka no Teatro São Luiz e Exercícios para joelhos fortes, de Andreas Flourakis, no Teatro da Politécnica/Artistas Unidos. A peça Transfer foi editada pela 101 Noites através do concurso de Novas Dramaturgias do IPLB.

Em 2016, criou a associação cultural Estado Zero com Tiago Mateus e Marcello Urgeghe.

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