Márcia Lança é portuguesa e vive em Lisboa. É licenciada em Antropologia pela FCSH-UNL. Em 2008, fundou a Vagar — Associação Cultural, da qual é diretora artística. Trabalha na fronteira entre realidade e ficção e move-se entre linguagens variadas. Destaca, como criadora, os seguintes trabalhos: Outro lado é um dia (2021), a derivação É só um dia (2022) com Carolina Campos, Dentro do coração (2019), NOME (2017) com Carolina Campos, Por esse mundo fora (2016) com Nuno Lucas, Evidências Suficientes para a Não Coerência do Mundo (2014), Happiness and Misery (2014), 9 Possible Portraits (2014) com Ana Rita Teodoro, O Desejo Ignorante (2011) com Aniol Busquets e Tiago Hespanha, Trompe le Monde (2011) com Nuno Lucas e Morning Sun, Mecânica 1 e Mecânica 2 (2009-11) com João Calixto. Em 2006, recebeu o primeiro prémio do programa Jovens Artistas Jovens com o solo Dos joelhos para baixo.
Colabora com o artista João Fiadeiro na investigação e desenvolvimento da Composição em Tempo Real desde 2003. Colaborou também com Cláudia Dias, Olga Mesa, Ana Gil e Nuno Leão, Marta Dell’Angelo, Jørgen Knudsen, Alex Cassal e Thomas Fourneau, entre outros.
Desenvolveu ateliers de investigação artística com crianças no Gymnasium — casaBranca, em Lagos (2019-2022), e na Associação Ser Pessoa (2001-05), entre outras aulas soltas de anatomia imaginada, corpos coletivos e processos colaborativos. Em 2012, participou nos projetos europeus TryAngle Marseille — Performing Arts Research Laboratories e, a convite do Alkantara, Global City — Local City, este último organizado pela rede Theatre / Festivals in Transition (FIT). Em 2012, cocurou o festival CELEBRAÇÃO na Culturgest. Foi ainda cocuradora do PACAP 5 — Forum Dança com Carolina Campos, Daniel Pizamiglio e João Fiadeiro.
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© Daniel Pizamiglio