Piny é artista, arquiteta, performer, bailarina, pedagoga e coreógrafa.
Natural de Lisboa e de ascendência angolana, formou-se em Arquitetura (2007) e fez uma pós-graduação em Cenografia (2009), ambas na Faculdade de Arquitetura de Lisboa. Depois, concluiu a licenciatura em Dança Contemporânea em Lisboa (2012).
Em 1999, começou a estudar danças do Médio Oriente e Norte de África e as suas fusões contemporâneas, e, desde 2006, também se dedica à cultura hip hop e clubbing, através da dança (breakdance, house, waacking, vogue).
Fundou, em 2006, a crew ButterflieSoulFlow e, em 2012, o coletivo Orchidaceae, apresentando o seu trabalho e lecionando entre a Europa, a Ásia e a América. Atualmente, faz também parte do coletivo Vogue PT Chapter, organizando eventos dentro da comunidade ballroom.
Desenvolve o seu trabalho artístico como performer freelancer, trabalhando com diferentes artistas, como Kwenda Lima, Alice Joana Gonçalves, Filipa Francisco, Tiago Guedes, Victor Hugo Pontes, Ricardo Ambrózio, Tânia Carvalho, Raquel Castro, Cristina Planas Leitão e Marco da Silva Ferreira, com quem trabalha desde 2012.
Nos últimos anos, destaca as suas peças Corpo (i)lógico – Criadores Emergentes, Periférico (em colaboração com Vhils para BoCA Biennial), HIP. a pussy point of view, .G RITO, Entre a realidade e o sonho onde me sento e ONYX.
Pontualmente escreve artigos sobre dança e organiza conversas e debates. Em 2023, levou ao Teatro do Bairro Alto o projeto OU.kupa, um festival-celebração centrado na escrita e na criação artística no contexto das danças de rua e do clubbing. Segue estudando e elaborando formas alternativas de entender a interseccionalidade no estar e no fazer, através do estudo da astrologia, tarot, yoga e filosofias não-eurocentradas. Leciona aulas regulares desde 2006, em contextos profissional e amador e em projetos sociais.