Katarina Lanier é uma bailarina bósnio-americana, artista visual, e investigadora independente sediada em Lisboa. Tem formação em filosofia, dança e ciências sociais. Em 2018, concluiu a licenciatura em dança pela Université Paris 8 e em 2020 um mestrado em artes visuais pela Haute École des Arts du Rhin. Em 2022, no contexto do Programa Avançado de Criação em Artes Performativas (PACAP5), com orientação de João Fiadeiro, apresentou a primeira versão de Call Me Three Times, uma peça que explora a relação entre imagem, desejo, dança e trabalho sexual. A sua peça foi a vencedora na categoria de dança da Mostra Nacional de Jovem Criadores em 2022.
Lanier interessa-se por processos de colaboração, pela exploração das relações possíveis entre produção de imagem e a prática corporal, e pelos usos experimentais dos códigos sociais. Como intérprete, trabalhou com os criadores João Fiadeiro, Violaine Lochu, Francisco Ruiz de Infante, Olga Mesa, e Dani Pizamiglio. Hoje em dia, faz assistência e colabora com coreógrafos, intérpretes e videógrafos, e dedica-se à investigação sobre produção erótica e poética do desejo na contemporaneidade.
Em 2019, integrou o programa de residência Kunstart na Fondation François Schneider, com o colectivo l'Abreuvoir. Criou o projecto colaborativo Quand Tu Marches Tu Cours , uma residência de uma semana que juntou 10 artistas no Templo Saint Étienne em Mulhouse, e Les Garces de la Saison Froide, um trabalho em duo com Daphnée Gharaee cujo foco da investigação era a cultura alpina e metodologias da diáspora em Gruyère (CH). Foi membro fundador do coletivo radiofónico BaklawaFm.
Em 2023, foi escolhida como performer para participar no NOVe - NOVos Tempos NOVas Dramaturgias em Viseu (PT).
