Licenciada em Realização pela Escola Superior de Teatro e Cinema em 2015, Rita Quelhas realizou A Minha Juventude no meio académico, exibido no IndieLisboa 2016, no FEST e no FILMADRID 2017, onde recebeu o Prémio Júri Jovem para Melhor Filme. Trabalha igualmente como montadora, destacando-se o seu trabalho em Ballet Gulbenkian — Um Corpo Que Dança (2022) de Marco Martins — um filme composto exclusivamente a partir de materiais arquivo que traça o percurso da companhia de dança portuguesa Ballet Gulbenkian. Desde 2017, trabalha em teatro como assistente de encenação e apoio dramatúrgico de Marco Martins na companhia Arena Ensemble, num trabalho que cruza teatro, dança, artes visuais e performance. Mantendo interesse numa arte transdisciplinar e colaborativa, coassina com Beatriz Batarda, em 2023, a videoinstalação Corpos Celestes. Anomalias (vencedor do Prémio Melhor Documentário no InShadow Festival) é o primeiro documentário da sua autoria, e acompanha o processo de criação do espectáculo Corpo Clandestino do coreógrafo português Victor Hugo Pontes.
Fotografia
© Bruno Abib
