Atriz e Dramaturga
Inês Barahona nasceu em Lisboa, em 1977. É licenciada em Filosofia e Mestre em Estética e Filosofia da Arte pela Faculdade de Letras (Universidade de Lisboa). Fundou e dirige com Miguel Fragata a Formiga Atómica, sendo cocriadora dos espetáculos A Caminhada dos Elefantes, The Wall, A Visita Escocesa, Do Bosque para o Mundo, Montanha-Russa, Fake e O Estado do Mundo (Quando Acordas). Encenou os espetáculos A Verdadeira História do Teatro (2012), para o Teatro Maria Matos, e A Verdadeira História da Ciência (2013) e Direito de Autor (2014) para a Fundação Calouste Gulbenkian. Trabalhou em diferentes domínios da criação, nomeadamente no texto e dramaturgia, com Madalena Victorino (Caruma e Vale), Giacomo Scalisi (Teatro das Compras), Teatro Regional da Serra de Montemuro (Sem Sentido), Catarina Requeijo (assistência de encenação ao espetáculo Amarelo, texto de A Grande Corrida e Muita Tralha, Pouca Tralha) e Circolando.
Sob a direção de Madalena Victorino, integrou o Centro de Pedagogia e Animação do Centro Cultural de Belém, onde desenvolveu, entre 2005 e 2008, projetos de relação entre as artes e a educação para público escolar, familiar e especializado. Em 2008, desenvolveu para a Direção-Geral das Artes, com Madalena Victorino e Rita Batista, O Livro Escuro e Claro, cuja distribuição acompanhou, dando formação a equipas e professores. Colaborou, ainda no mesmo ano, na conceção da exposição Uma Carta Coreográfica, da autoria de Madalena Victorino, para a Direção-Geral das Artes. Integrou a equipa de Giacomo Scalisi, vertentes de Produção e Relação com a Comunidade, para a inauguração do Teatro Municipal de Portimão, entre outubro e dezembro de 2008. Dá formação nas áreas de comunicação e escrita para adultos na Fundação Calouste Gulbenkian, no Sou – Movimento e Arte, na L2G, na Circolando e na Artemrede.
Inês Barahona foi responsável pela dramaturgia e direção do espetáculo que integrou o programa Jovens Compositores, em 2022.