Maria Ferreira Silva tem a sua primeira experiência em palco aos seis anos nas instalações da CUF no Barreiro com a professora Fernanda Mafra. Estuda na Escola de Dança do Conservatório Nacional e consecutivamente na P.A.R.T.S. (Bruxelas) com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Após uma década a trabalhar como freelancer, volta ao contexto académico em 2023 para terminar o Mestrado em Novas Práticas Performativas na Stockholm University of the Arts.
Entre 2010 e 2012, cocria o dueto Light as a Feather, Green as an Apple com a bailarino e coreógrafo Veli Lehtovaara, apresentado no Festival Alkantara, no PACT e no Kaaitheater, entre outros, obtendo o apoio da P.A.R.T.S. Enquanto intérprete, trabalha com Willi Dorner em Bodies in Urban Spaces; com Daniel Linehan/Hiatus em Gaze is a Gap is a Ghost; com Radouan Mriziga em 3600; com Renan Martins de Oliveira em Viaduto; com Benjamin Wandewalle em Studio Cité; e com Maud le Pladec/CCNO em Democracy, Concrete, PRESSION (com o Ictus Ensemble) e Twenty-Seven Perspectives.
Maria destaca a colaboração artística com o coreógrafo Trajal Harrell, iniciada com o projeto O Medea. Com Harrell, trabalha como intérprete e ensaiadora no Schauspielhaus Zurich nas peças The Köln Concert, Maggie the Cat, Friend of a Friend, Monkey off my back or the cat’s meow, The house of Bernarda Alba e The Romeo.
Maria tem vindo a lecionar workshops em diversas escolas e companhias, entre as quais a Companhia Thor, o Charleroi Danse, a AORCA, o CAMPUS, a Artesis Hogeschool e a Stockholm University of the Arts.
Fotografia
© Camille Durif-Bonis