• Info

Douglas Lee e Filipe Portugal

Calendário

ESTREIA
20 julho às 21h, Teatro Camões, Lisboa

DIGRESSÃO
25 de julho às 21h30, Teatro Municipal de Faro/Teatro das Figuras, Faro
29 de julho às 16h, Convento São Bento da Vitória, Porto

Programa desenvolvido em parceria entre os Estúdios Victor Córdon e escolas de dança a nível nacional, no sentido de proporcionar aos bailarinos uma experiência de criação, fruto do trabalho realizado com coreógrafos estabelecidos em companhias europeias.

Depois de quatro semanas em residência nos Estúdios Victor Córdon, chegou o momento mais aguardado, a apresentação final da edição deste ano. Do espetáculo fazem parte o filme Território Paralelo, de Marco Arantes, seguido de duas novas coreografias em estreia absoluta de Douglas Lee e Filipe Portugal. No final, há ainda lugar para a apresentação de cada um dos jovens bailarinos participantes.

PLAYDEAD

Coreografia de DOUGLAS LEE

Playdead é uma nova criação para o Território I, para 12 bailarinos e música de Simeon ten Holt e Ezio Bosso. O processo criativo e o jogo serviram de inspiração inicial em Playdead.

«A colaboração dos estudantes comigo, como coreógrafo, e os jogos criativos no estúdio tornaram-se motes que associo à infância, mas que se vão alterando à medida que envelhecemos. A qualidade leve e repetitiva da pauta minimalista lembram uma caixa de música ou o ritmo e o som de um relógio, embora com um lado sombrio. As mudanças de atmosfera musical possibilitam contrastes entre secções de movimento leves e episódios misteriosos. Os jogos de crianças, bonecas e brincadeiras, o som da caixa de música, a inocência e a simplicidade da infância, quando transportados para o mundo mais complexo e experiente dos adultos, podem tornar-se sinistros, ameaçadores ou até assustadores… Quanto mais longe estamos das memórias de infância, mais sombrias e partidas estas imagens podem tornar-se.» — Douglas Lee, 2018

Coreografia, figurinos e luzes | Douglas Lee
Música | Incantatie IV de Simeon Ten Holt (Interpretação: Piano Ensemble — Irene Russo, Fred Oldenburg, Sandra e Jeroen van Veen); Prelúdio n.º 8, Op. 28, “The Dark Room” de Frédéric Chopin (Intérprete: Ezio Bosso); Una melodia di Gluck “The Therapy Room” de Christoph Willibald Gluck, arranjo de Giovanni Sgambatti (Intérprete: Ezio Bosso)

TERRITÓRIO PARALELO

Um filme de MARCO ARANTES

«Um estúdio, dois coreógrafos e doze jovens bailarinos de escolas de dança de diferentes pontos do país. Este é, em suma, o que define o projeto Território dos Estúdios Victor Córdon. Este foi o ponto de partida para o trabalho que fui convidado a desenvolver. Perante o desafio da realização de um filme com o objetivo de integrar a apresentação das duas coreografias, surgiu a necessidade de proteger o trabalho artístico que ali estava a ser desenvolvido, não o revelando demasiado. Assim, optei por uma abordagem que se foca em aspectos paralelos, mas não menos interessantes, nomeadamente nas relações de trabalho entre os jovens bailarinos no início de um processo criativo, no reconhecimento do espaço, do grupo, na compreensão de novas linguagens, de novos movimentos estéticos que decorrem durante a construção do material coreográfico, naquela que será, talvez, a primeira experiência profissionalizante das vidas destes doze jovens bailarinos.» — Marco Arantes, 2018

O NÃO EFÉMERO

Coreografia de FILIPE PORTUGAL

«Doze bailarinos. Idades diferentes, educações diferentes, unidos por um sonho e objetivo comum: “voarem” alto, irem longe, sempre mais longe. E são experiências de vida que se cruzam. Admirações, amizades e cumplicidades que nascem, sonhos e sorrisos que se partilham. E é esta amálgama de vivências partilhadas que faz deste projecto algo de muito especial, algo que estes jovens guardarão para sempre como tendo sido o princípio da concretização do sonho maior de todos eles. E aprendem o “forte”, mas também a “fraqueza”, sabendo que o que hoje é menos seguro, amanhã o será mais, porque esse é o desenvolvimento natural do Homem. E aprendem que devemos ser nós próprios, sem nunca perdermos a nossa individualidade, mas constituindo-nos como grupo, que crescemos, apoiando-nos mutuamente numa partilha que conduz à plena realização pessoal. Perante o grupo, e mergulhando na alma de cada elemento numa comunhão, num dar de mãos entre coreógrafo e jovens, Filipe Portugal preenche, assim, o vazio pré-existente, o “nada”, um “nada” que se transmuta em algo de muito concreto: “O Não Efémero”. Trabalho comum concluído, nos jovens uma certeza: o aparente “nada” nunca o é de verdade, logo, o caminho é nunca desistir do sonho.» — Teresa Santos

Coreografia, figurinos e luzes | Filipe Portugal
Música | Cloudsremix de Abel Korzeniowsk; Mozart-Adagio de Arvo Pärt; November (From “Memoryhouse”) de Angèle Dubeau & La Pietà (de Portrait: Max Richter); Tu és a terra de Ólafur Arnalds

Coreógrafos

Douglas Lee e Filipe Portugal

Realização

Marco Arantes

Bailarinos

Anna Luiza Victório, Bárbara Andrade, Beatriz de Vilar Domingues, Dulce Jordão, Francisco Camarneiro, Frederico Coelho Loureiro, Gonçalves Carneiro, Henrique Ferreira, Inês Sousa, Leonor Souza, Magda Silva, Maria Silva e Vasco Yu Belo

Escolas de dança representadas

Academia de Dança Contemporânea de Setúbal (Setúbal), Artedança — Academia das Artes (Póvoa de Varzim), Centro de Dança do Porto (Porto), Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sanchez (Leiria), Escola da Companhia de Dança do Algarve (Faro), Escola de Dança do Colégio da Rainha Santa Isabel (Coimbra), Escola Domus Dança (Porto), Oporto Ballet School (Porto), Professional Ballet School of Porto (Porto)

  • Outros programas

Este website utiliza cookies. Saber Mais.