Dando continuidade a um eixo de colaborações que mantemos desde 2020 com países de língua portuguesa em África, promovendo a criação e circulação de artistas, este ano o Programa PALOP 2025 desdobra-se em dois projetos distintos:
Guiné-Bissau: Kurpu di Mundu
- coordenação Pedro Ramos
- coprodução Estúdios Victor Córdon, Camões Bissau, Ballet Nacional da Guiné, Ordem do Ó.
Este projeto surge a partir de um conjunto de residências artísticas e formações entre a Guiné-Bissau e Portugal, da relação criativa entre os coreógrafos Ernesto Nambera e Pedro Ramos, e do intercâmbio entre bailarinos colaboradores da Ordem do Ó e do Ballet Nacional/Grupo de Dança Contemporânea da Guiné-Bissau. Em Kurpu di Mundu pretende-se refletir sobre algumas das problemáticas do estado atual do mundo a nível político, social e ambiental, mas também sobre o potencial da dança e do corpo para despertar uma reflexão sobre possíveis significados da convivência com o outro e com o que rodeia. Entre a ancestralidade e a contemporaneidade, propõe-se uma afinação com as várias realidades biológicas e espirituais, alinhadas com o sentimento de pertença e ligação à terra.
Moçambique
- coordenação David Marques
- coprodução Estúdios Victor Córdon, Camões Maputo
Depois de uma intervenção artística com posters com perguntas pelas ruas e por diferentes espaços culturais de Maputo e do Mugangueni, na Macaneta, Fazer falar o fazer junta diferentes artistas de Moçambique num encontro de cinco dias, facilitado por David Marques. Neste encontro serão experimentadas práticas de fala livre e alguns dispositivos performativos, direcionados para o trabalho artístico na dança.
Este encontro antecipa uma nova edição de Fazer falar o fazer de David Marques e Teresa Silva com artistas de Portugal e de Moçambique, que terá lugar em 2026.
No âmbito da programação dos Estúdios Victor Córdon, em parceria com a Parca, Instituto Camões, Mugangueni e Kinani — Festival Internacional de Dança Contemporânea de Moçambique.
