Kurpu di Mundu — Ensaio Aberto

Agenda
event cover
  • 1h15
  • Estúdio 1
  • 16 outubro 2025 (18h30)

  • PALOP — 2025
  • Info
Inserido no Programa PALOP — 2025 e no SILVESTRE — Encontros de Dança e Artes Performativas, "Kurpu di Mundu" conta com um ensaio aberto a 16/OUT, nos EVC, às 18h30, e estreia a 17/OUT, no Teatro da Comuna, às 21h.

Em contraste com os movimentos mecânicos, mas caóticos e violentos das sociedades humanas, a dança sintoniza-nos com a nossa realidade biológica, complexa e poética. A dança aproxima-nos do natural, do animal e do espiritual. No movimento de um corpo que dança, encontra-se um sentido mais profundo para ler a existência.

Mergulhando na ancestralidade e na força vibrante da terra e da gente da Guiné-Bissau, explora-se o corpo enquanto veículo de afinação com o mistério de uma força ligada à natureza e a esse corpo maior que é o mundo. Dando continuidade à estética desenvolvida por Pedro Ramos, que explora o corpo como parte da floresta, a ecologia profunda e a alquimia, em cocriação com a linguagem coreográfica de Ernesto Nambera, coreógrafo do Ballet Nacional/Grupo de Dança Contemporânea da Guiné-Bissau, e com inspiração na enorme riqueza, expressão e saber ancestral guineenses, procura-se criar uma peça sobre as problemáticas ecológicas, sociais e políticas do nosso tempo, promovendo o restabelecimento dos laços de confiança com a natureza exterior e interior e um caminho de transformação e de ressignificação da nossa convivência. Entre a ancestralidade e a contemporaneidade, a experiência holística do corpo e as preocupações emergentes dos dias de hoje, procura-se, em Kurpu di Mundu, a afinação com a nossa realidade biológica e espiritual, alinhada com o sentimento de pertença e ligação à terra.

 

Ordem do O é uma estrutura financiada pela DGArtes e pela Câmara Municipal de Lisboa.

Cocriação

Ernesto Nambera e Pedro Ramos

Interpretação

Ernesto Nambera, Ivá Nautam, Batchiquim Alfredo Caiparcó, Vanuza, Analia Monteiro Nanque, Mandjaco Djau, Mara Morgado e Pedro Ramos

Figurinos

Vitor Alves Silva

Produção Executiva

Ana de Arede Cano

Composição

Jorge Graça

Produção

Ordem do O

Coprodução

DançArte/Passos e Compassos (no contexto do projeto "A Um Passo — Residência Artística")

Apoios

Teatro O Bando, Estúdios Vítor Cordon/OPART, Câmara Municipal de Lisboa, Instituto Camões, UR.GENTE, Centro Cultural Franco Bissau Guineense, Câmara Municipal de Palmela e República Portuguesa — Cultura/ DGArtes.

Este website utiliza cookies. Saber Mais.