FΛRSΛ é uma criação cénica de Catarina Miranda para três intérpretes e uma máquina cénica inspirada em dispositivos de ilusão óptica do século XIX. A peça explora os conceitos de perceção, engano e transmissão como forças que moldam a experiência contemporânea.
Inspirando-se na alegoria da caverna de Platão, FΛRSΛ desenvolve-se como uma composição de matérias em movimento — uma coreografia de luz, som e matéria, explorando ilusão e manipulação, e refletindo sobre como a desinformação molda a nossa perceção da verdade e da realidade. A obra desmonta a ideia de uma narrativa única e analisa como a perspetiva e o enquadramento transformam factos em perceção.