Inserido no Programa Em Trânsito, este projeto indaga sobre a questão universal da floresta e da nossa ligação a ela. Partindo do conto de Tatiana Salem Levy (Curupira Pirapora, Ed. Tinta da China, 2012), a companhia Mente de Cão (que trabalha sobre as linguagens do teatro físico) e a associação cultural Baileia (que trabalha a música e o movimento com as infâncias) encontram-se para investigar e criar uma peça sobre a curiosidade, a sabedoria e a ternura pelas múltiplas diversidades que animam estas florestas.
"Diante das tantas catástrofes que nos paralisam, emudecem e assombram, frente ao que chamamos destruição das florestas, o que fazemos? Será que ainda é tempo de nos encontrarmos com as nossas diversidades? Integrar formas diferentes de sentir-agir e re-conhecer outras histórias de mundo? “Curupira” é o ser que protege, defende as florestas e nos convida a olhar para a urgência da vida selvagem e a praticar a constante co-criação de mundos que acolhem as nossas diferenças, interculturalidades, linguagens e comunicações. Num ambiente imersivo, somos guiados por uma história, em que várias tensões entram em jogo: o som e o silêncio, a luz e a sombra, a linguagem e a realidade."