Em A Pedra, a Mágoa coloca-se a entidade família como objeto de estudo, debruçando-se sobre construções hierárquicas que a compõem, alicerçadas numa mentalidade tradicionalista em que a parentalidade assume um papel mitológico como espaço heróico intocável. Questionando o limbo entre o público e o privado, assume-se o corpo como uma escavação a céu aberto, um corpo deixado, um corpo de abandono, um corpo animal de carga semelhante às 1750 pedreiras inativas em Portugal.
Nesta nova criação, Daniel Matos propõe-se a revisitar e recompor o Prélude à l'après-midi d'un Faune de Claude Debussy, relacionando os conceitos de destruição, mito e romantismo numa obra dedicada aos seus pais.”
Ficha Artística
Direção Artística, Criação e Concepção Plástica | Daniel Matos
Performers e Co-criadores | Lia Vohlgemuth e 3 intérpretes a definir após-audição
Colaboração Artística e Assistência de Ensaio | Beatriz Marques Dias
Apoio à Pesquisa | Sofia Soromenho
Banda Sonora Original (a partir de Debussy) | João Galante aka Coolgate e José Cruz
Desenho de Luz | Manuel Abrantes
Direção Técnica | Raúl Seguro
Cenografia | Daniel Matos & Manuel Abrantes
Fotografia | Rui Palma e Bruno Simão
Vídeo | João Catarino
Comunicação | Maria Tsukamoto
Assessoria de Imprensa | Tiago Mansilha
Direção de Produção | Joana Flor Duarte
Produção | CAMA a.c.
Co.Produção | Teatro das Figuras, Teatro Municipal Baltazar Dias, Cine-Teatro Louletano, Casa Varela/Cine-Teatro de Pombal - Município de Pombal, Município de Lagos
Residência de Co.Produção | O Espaço do Tempo, Musibéria
Apoio à residência | OPART|Estúdios Victor Córdon
Apoios | ESTUFA - Plataforma Cultural, Espaço Alkantara, Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, CAMADA - Centro Coreográfico, Associação de Dança de Lagos, Teatro Experimental de Lagos