Regressam as noites de verão, regressamos ao Largo de São Carlos.
Os Estúdios Victor Córdon encerram mais uma edição do Millennium Festival ao Largo nas noites de 31 de julho e 1 de agosto com o espetáculo da 7ª edição do programa Território.
A 16ª edição do Millennium Festival ao Largo decorre de 11 de julho a 01 de agosto, com programação da Companhia Nacional de Bailado, do Teatro Nacional de São Carlos e convidados e dos Estúdios Victor Córdon.
Programação completa do festival aqui.
Julho é o mês de encontro no Largo. Regressamos ao Largo de São Carlos para mais um momento de celebração, que já faz parte da agenda e das noites de verão lisboetas. No coração de Lisboa, o Largo transforma-se, durante cerca de um mês num espaço de encontro, onde a dança e a música se cruzam. Numa combinação entre o clássico e o contemporâneo, celebramos a Liberdade e os 50 anos da sua história. Foi no coração de Lisboa que Abril nasceu e é nesta celebração da memória e do passado que transformamos o Largo em Liberdade. Um Largo de Liberdade. Um Festival e um Largo em que a música e a dança poderão assim, uma vez mais, ser desfrutadas em total liberdade e em plena alegria.
O Millennium Festival ao Largo mantém o espírito de partilha e de uma cultura acessível e gratuita a todos, no cumprimento da missão que nos tem guiado desde a primeira edição. Aos espetáculos e concertos, juntamos nesta 16ª edição ateliers para crianças e famílias dedicados à exploração da dança e da música.
O Festival é um conceito desenvolvido e produzido pelo OPART e pelas três estruturas artísticas que gere ⏤ o Teatro Nacional de São Carlos, a Companhia Nacional de Bailado e os Estúdios Victor Córdon ⏤ que fazem do Largo um espaço comum de celebração e participação. O Millennium bcp é o patrocinador principal do Festival.
Um regresso ao lugar de sempre, um Largo de Liberdade, encontro e arte.
Território VII
Em 2024, e em linha com a restante programação da temporada, propomos um espetáculo que traz pistas de caminhos possíveis para a dança na contemporaneidade. Por um lado, convidámos o coreógrafo consagrado britânico-bangladechiano Akram Khan, que, ao transportar elementos da dança clássica indiana Kathak para as suas criações, contribui para uma redefinição da nossa ideia do que é dançar. E, por outro lado, receberemos nos EVC Jermaine Spivey, coreógrafo norte-americano em clara ascensão, que, a par de uma brilhante carreira enquanto intérprete, convoca ativamente a ideia de uma prática colaborativa nos seus processos de criação.
Território VII contará ainda com um filme do realizador João Sanchez, vencedor do prémio Território | Estúdios Victor Córdon na categoria de Melhor Realizador Português do InShadow – Lisbon ScreenDance Festival 2023.
Datas
31 de julho de 2024
1 de agosto de 2024
Local
Largo de S. Carlos, Lisboa
Horário
22h
Sobre KAASH, de Akram Khan
Estreia mundial: 28 de março de 2002 na Maison des Arts de Créteil (França)
Akram Khan juntou-se ao artista visual Anish Kapoor e ao compositor Nitin Sawhney para explorar elementos do deus hindu Shiva, a sua violência cósmica, a sua natureza meditativa e o eterno ciclo de criação e destruição que inicia. Criaram Kaash, que em hindi significa "se ao menos", com base num diálogo fluido e poderoso entre os mundos da dança contemporânea e o kathak, a dança clássica indiana. Criaram múltiplos universos a partir de infinitas possibilidades, entre buracos negros e ciclos temporais indianos, física teórica e mitologia hindu.
Sobre BETWEEN OUTSIDE AND ME, de Jermaine Spivey
BETWEEN OUTSIDE AND ME é uma peça que exige destes(as) jovens bailarinos(as) que saiam das suas zonas de conforto, mental e fisicamente. Cada um(a) deles(as) deve completar múltiplas tarefas sem descanso. Devem ver-se e responder-se uns aos outros, respirar juntos, estar no ritmo não apenas da música e das contagens, mas ainda da sua ação coletiva. A coreografia exige precisão e exatidão, e esta exatidão é intencionalmente dificultada pelo facto de o tempo ser desconfortavelmente rápido ou lento.
Fiz o meu melhor para criar uma obra para eles e elas que estivesse sempre imediatamente fora daquilo com o qual estão confortáveis, pois acredito que esta é uma competência importante a desenvolver para se tornar um(a) bailarino(a) e um(a) artista profissionais de excelência.
Sobre "Rebento", de João Sanchez