Para trair o progresso e a sua maquinaria de desencantamento, é preciso meter os pés pelas mãos e dar um jeito de acabar com a eficácia. Desenvolver em laboratório uma rigorosa ciência da falha que nos decepe a ideia de solução. Envolver em vez de desenvolver, diria Antônio Bispo. Plano é um quadro de natureza torta sobre o sonho de um objeto com o seu fora: o sonho molhado de um objeto parado quando ele não é um objeto parado, senão um buraco negro.
Fotografia
© Rafael Frazão