No auge da DISCOTHÈQUE, os corações de imigrantes latinos e afro-americanos, INTEIROS ou PARTIDOS, tinham em comum o LOOP esperançoso do GLAMOUR dos anos setenta. Todos eles morreram. Isto é uma guerra. A Miss Universo refugia-se em Copacabana, num bunker que já foi uma discoteca no auge do fascismo, onde encontra fantasmas gays.
A partir de um arquivo real — o do tio de Bragà, Richard Wagner — que se funde com a ficção, A GENTE NA BOATE SOFRE JUNTO é uma hiperpÓpera onde o bunker se transforma numa discoteca fantasmagórica e utópica, reinterpretando temas homoeróticos através de uma lente andrógina e transfeminista. Um gesto teatral e operático que abraça o sofrimento e abre caminho para um novo futuro.
A estreia acontece n’O Espaço do Tempo, no âmbito da Bolsa de Criação O Espaço do Tempo, com o apoio do BPI e da Fundação ”la Caixa”, em novembro de 2025.