Como dar a ver as ligações invisíveis entre o corpo de quem observa e a obra observada? Como descrever essas ligações e torná-las manifestas através do movimento, do gesto e da palavra? Como trazer para o mesmo plano o “passado” representado e o “presente” de cada visitante?
À distância de um braço é uma performance que apela a uma relação íntima com algumas das obras mais emblemáticas do Museu Nacional de Arte Antiga, e onde o gesto e a palavra procuram tornar manifestas as ligações invisíveis entre o corpo de quem vê e a obra que é vista, mas que também nos observa. E se, durante a visita ao museu, alguém nos fizesse atentar na semelhança entre um detalhe do nosso rosto e o pormenor de uma das pinturas em exposição? E se, a partir dessa ligação entre a pintura e o nosso corpo, se iniciasse um vaivém de gestos e palavras entre as características da pintura — o seu movimento implícito, a sua história — e a nossa condição de visitantes?
Direção, coreografia, texto | Sofia Dias & Vitor Roriz
Interpretação | Francisca Pinto, Noah Rees, S&V
Figurinos | José António Tenente
Som | Sofia Dias
Operação de som | Tiago Cerqueira
Administração SD&VR | Cátia Mateus
Produção | SD&VR Lda
Apoio | Estúdios Vítor Córdon
Sofia Dias & Vítor Roriz é uma estrutura financiada pela República Portuguesa — Cultura I DGARTES — Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa.