Performer e Coreógrafa
Marlene Monteiro Freitas, fundadora da P.OR.K, nasceu no Sal mas foi em S.Vicente, onde cresceu, que co-fundou o grupo de dança Compass. Estudou dança na P.A.R.T.S. (Bruxelas), na E.S.D. e na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa).
Trabalhou com Emmanuelle Huynh, Loïc Touzé, Tânia Carvalho, Boris Charmatz, entre outros. Criou as peças: Bacantes – Prelúdio para uma Purga (2017), Jaguar com a colaboração de Andreas Merk (2015), de marfim e carne - as estátuas também sofrem (2014), Paraíso - colecção privada (2012 13), (M)imosa com Trajal Harrell, François Chaignaud e Cecilia Bengolea (2011), Guintche (2010), A Seriedade do Animal (2009-10), A Improbabilidade da Certeza (2006), Larvar (2006) e Primeira Impressão (2005), obras que têm como denominador comum a abertura, a impureza e a intensidade.
Em 2017, A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) atribuiu à Jaguar o prêmio de melhor coreografia e, no mesmo ano, foi distinguida pelo Governo de Cabo Verde por suas realizações culturais. Em 2018 criou a peça Canine Jaunâtre 3 para a Batsheva Dance Company. Ainda em 2018, a Bienal de Veneza atribuiu a Marlene o Leão de Prata na categoria Dança.
Em 2020, a sua peça Bacantes – Prelúdio para uma Purga recebeu o Prémio de Melhor Espectáculo Internacional por parte dos Préemis de la Critica d’Arts Escèniques de Barcelona. Estreou MAL – Embriaguez Divina, a sua nova criação, em Agosto de 2020 em Kampnagel, em Hamburgo, Alemanha contando em 2021 com uma tour mundial. Tem uma colaboração contínua com o O Espaço do Tempo (PT).
É co-fundadora da P.OR.K, estrutura de produção sediada em Lisboa.
Marlene Monteiro Freitas foi a artista _EM CASA _em 2021/2022.