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2020 marca a 3.ª edição deste programa dos Estúdios Victor Córdon. Território serve de plataforma a jovens bailarinos de várias regiões do país. Para além dos inúmeros jovens bailarinos que o programa já integrou nas edições anteriores, a iniciativa contou também com coreógrafos de referência – Alexander Ekman, Douglas Lee, Filipe Portugal e Maurice Causey. Na presente edição, inclui peças de Marco Goecke e Iratxe Ansa | Igor Bacovich, para além do vídeo dança da autoria de João Vaz, no âmbito da parceria com o InShadow Lisbon ScreenDance Festival.

Território III

Programa desenvolvido em parceria entre os Estúdios Victor Córdon e escolas de dança a nível nacional, no sentido de proporcionar aos bailarinos uma experiência de criação, fruto do trabalho realizado com coreógrafos estabelecidos em companhias europeias.

Depois de quatro semanas em residência nos Estúdios Victor Córdon, chegou o momento mais aguardado, a apresentação final da edição deste ano. Do espetáculo fazem parte o filme _Território Paralelo_, de Marco Arantes seguido de duas novas coreografias em estreia absoluta de Douglas Lee e Filipe Portugal. No final há ainda lugar à apresentação de cada um dos jovens bailarinos participantes.

###### _PLAYDEAD_
Coreografia de DOUGLAS LEE

_Playdead_ é uma nova criação para o _Território I_, para 12 bailarinos e música de Simeon ten Holt e Ezio Bosso. O processo criativo e o _jogo_ serviram de inspiração inicial em _Playdead_. 

>A colaboração dos estudantes comigo, como coreógrafo, e os _jogos_ criativos no estúdio, tornaram-se motes que associo à infância, mas que se vão alterando à medida que envelhecemos.
A qualidade leve e repetitiva da pauta minimalista lembram uma caixa de música ou o ritmo e som de um relógio, embora com um lado sombrio. As mudanças de atmosfera musical possibilitam contrastes entre secções de movimento leves e episódios misteriosos.
Os jogos de crianças, bonecas e brincadeiras, o som da caixa de música, a inocência e a simplicidade da infância, quando transportados para o mundo mais complexo e experiente dos adultos, podem tornar-se sinistros, ameaçadores ou até assustadores… Quanto mais longe estamos das memórias de infância… mais sombrias e partidas estas imagens podem tornar-se.A qualidade leve e repetitiva da pauta minimalista lembram uma caixa de música ou o ritmo e som de um relógio, embora com um lado sombrio. As mudanças de atmosfera musical possibilitam contrastes entre secções de movimento leves e episódios misteriosos.
Os jogos de crianças, bonecas e brincadeiras, o som da caixa de música, a inocência e a simplicidade da infância, quando transportados para o mundo mais complexo e experiente dos adultos, podem tornar-se sinistros, ameaçadores ou até assustadores… Quanto mais longe estamos das memórias de infância… mais sombrias e partidas estas imagens podem tornar-se.
Douglas Lee, 2018

DOUGLAS LEE _COREOGRAFIA, FIGURINOS E LUZES_	
INCANTATIE IV DE SIMEON TEN HOLT (INTERPRETAÇÃO: PIANO ENSEMBLE: IRENE RUSSO, FRED OLDENBURG, SANDRA E JEROEN VAN VEEN); CHOPIN – PRELUDIO N.º 8, OP. 28 "THE DARK ROOM" - DE FRÉDERIC CHOPIN (INTÉRPRETE: EZIO BOSSO); GLUCK – UNA MELODIA DI GLUCK "THE THERAPY ROOM" DE CHRISTOFF WILLIBALD GLUCK, ARRANJO DE GIOVANNI SGAMBATTI (INTÉRPRETE: EZIO BOSSO) _MÚSICA	_

###### _TERRITÓRIO PARALELO_
UM FILME DE MARCO ARANTES

>Um estúdio, dois coreógrafos e doze jovens bailarinos de escolas de dança de diferentes pontos do país. Este é, em suma, o que define o projeto Território dos Estúdios Victor Córdon. Este foi o ponto de partida para o trabalho que fui convidado a desenvolver. Perante o desafio da realização de um filme com o objetivo de fazer parte integrante da apresentação das duas coreografias, surgiu a necessidade de proteger o trabalho artístico que ali estava a ser desenvolvido, não o revelando demasiado. Assim, optei por uma abordagem que se foca em aspectos paralelos, mas não menos interessantes, nomeadamente as relações de trabalho entre os jovens bailarinos no início de um processo criativo, no reconhecimento do espaço, do grupo, na compreensão de novas linguagens, de novos movimentos estéticos que decorrem durante a construção do material coreográfico, naquela que será, talvez, a primeira experiência profissionalizante das vidas destes doze jovens bailarinos.
>Marco Arantes, 2018


###### _O NÃO EFÉMERO_
Coreografia de FILIPE PORTUGAL


>Doze bailarinos. Idades diferentes, educações diferentes, unidos por um sonho e objectivo comum: “voarem” alto, irem longe, sempre mais longe.
E são experiências de vida que se cruzam. Admirações, amizades e cumplicidades que nascem, sonhos e sorrisos que se partilham.
E é esta amálgama de vivências partilhadas que faz deste projecto algo de muito especial, algo que estes jovens guardarão, para sempre, como tendo sido o princípio da concretização do sonho maior de todos eles.
E aprendem o “forte”, mas também a “fraqueza”, sabendo que o que hoje é menos seguro, amanhã o será mais, porque esse é o desenvolvimento natural do Homem. E aprendem que devemos ser nós próprios, sem nunca perdermos a nossa individualidade, mas constituindo-nos como grupo, que crescemos, apoiando-nos mutuamente numa partilha que conduz à plena realização pessoal.
Perante o grupo, e mergulhando na alma de cada elemento numa comunhão, num dar de mãos entre coreógrafo e jovens, Filipe Portugal preenche, assim, o vazio pré-existente, o “nada”, um “nada” que se transmuta em algo de muito concreto: “O Não Efémero”.
Trabalho comum concluído, nos jovens uma certeza: o aparente “nada” nunca o é de verdade, logo, o caminho é nunca desistir do sonho.
Teresa Santos

FILIPE PORTUGAL _COREOGRAFIA, FIGURINOS E LUZES	_
CLOUDS – REMIX DE ABEL KORZENIOWSK; MOZART – ADAGIO DE ARVO PÄRT – ANGÈLE DUBEAU & LA PIETÀ
NOVEMBER ("DE MEMORYHOUSE") DE MAX RICHTER – ANGÈLE DUBEAU & LA PIETÀ; "TU ÉS A TERRA" DE ÓLAFUR ARNALDS _MÚSICA	_

Território I

Doze jovens bailarinos de todo o país habitaram os EVC numa partilha diária daquilo que foi o ambiente mais próximo das suas ambições profissionais. Além de desenvolver as suas capacidades técnicas e artísticas, Território revelou-se um lugar de troca de experiências e vivências que marcaram o modo como os jovens pensaram na sua projeção para o futuro, enquanto intérpretes. O programa Território foi para muitos a primeira experiência profissional.
Depois do programa Território, em 2017–18, apresentamos Território II na temporada 2018–19, com um plano mais aprimorado, com a missão de aproximar jovens bailarinos ao contexto de trabalho real e servir para o seu lançamento no mercado de trabalho.

Território II

Na sua 4.ª edição, o espetáculo Território IV traz a Portugal o multipremiado coreógrafo britânico Wayne McGregor e o coreógrafo emergente israelita Shahar Binyamini. Território IV é um programa dos EVC que culmina com a apresentação de um espetáculo e cujo processo serve de plataforma para o início de carreiras e contribui para alargar o espetro de opções profissionais, clarificando o olhar de cada participante relativamente ao seu futuro. Os 12 jovens bailarinos vindos de escolas de dança de todo o país, desenvolvem trabalho com coreógrafos de projeção internacional, mergulhando num ambiente de grande exigência profissional, equiparado ao que encontrarão futuramente numa companhia de repertório. João Afonso Vaz, vencedor do prémio Território|Estúdios Victor Córdon, na categoria Melhor Realizador Nacional da 12.ª edição do InShadow — Lisbon ScreenDance Festival, realiza a curta metragem que integra o espetáculo.

###### _Evolving_
Coreografia de Shahar Binyamini 

Yotam Baruch _Assistente_
Bruna de Moura (violoncelo) e Carolina Duarte (violino) _Criação musical e interpretação_
Shahar Binyamini _Desenho de luz_
Shahar Binyamini _Figurinos_
 
_Evolving_, nova criação de Shahar Binyamini, usa a ideia de superação a partir da sua perspetiva conceptual e da sua expressão física na dança. Nesta ação, os limites físicos dos bailarinos são a ferramenta de trabalho para o desenvolvimento do processo criativo. Os bailarinos utilizam os músculos em constante esforço na procura de um entendimento coletivo. Como entidades distintas, enquanto corpos individuais, os interpretes buscam um ponto de união de forças no qual concretizam, individualmente, o seu poder e singularidade; num esforço incessante na descoberta de um lugar comum, que os motiva a movimentarem-se e a interagirem num mundo caótico.


###### _ In(di)visível_
Curta-metragem com realização de João Afonso Vaz 
 
 
Assistente de imagem | Paulo Derriça
André Mendes _Edição_
Grazie Pacheco _Assistente de edição_
João Sanchez _Colorista_
João Ferreira _Música original_

###### _Entity_ (excertos)
Coreografia de Wayne McGregor

Catarina Carvalho _Remontagem_
Jon Hopkins _Música original_
Patrick Burnier _Cenografia e figurinos_
Lucy Carter _Desenho de luz_

_Entity_, coreografia multipremiada de Wayne McGregor, tem sido um verdadeiro sucesso desde a sua estreia em 2008. Tecnicamente surpreendente, emocionalmente intransigente e impactante, o trabalho de McGregor desafia a categorização. Criada em paralelo com um projeto de pesquisa internacional que engloba coreografia e inteligência artificial, _Entity_ é uma mistura impressionante de corpos, luzes, tecnologia e imagem — uma viagem de tirar o fôlego pela paisagem sonora dos Coldplay e dos Massive Attack com a colaboração de Jon Hopkins e do premiado Joby Talbot. A peça recebeu o prémio na área da dança Sound Bank Show, em 2009; o prémio Movimentos Dance no mesmo ano; o Prémio do Público do Dance Week Festival de Zagreb, em 2008; e o prémio Critics' Circle para o bailarino Anh Ngoc Nguyen. A versão de Entity apresentada no programa Território IV é uma remontagem de excertos da peça original.

Território IV

The fifth edition of the _Territory_ program brings together Catalan choreographer Marcus Morau (La Veronal) and Canadian choreographer Dorotea Saykaly, winner of the Emily Molnar Emerging Choreography Award (2021) in its first edition. 
The program is a platform for budding artists, annually gathering twelve young dancers from dance schools across the country. In this way, _Territory_ puts its participants in contact with the aesthetic diversity that characterizes dance today, promoting the construction of multiple and inclusive views. This highly professionalizing experience contributes to each participant discovering their place in the world of dance.
This year we will continue the partnership with InShadow Lisbon Screendance Festival through the Territory | Estúdios Victor Córdon Award for Best National Director.
The program is supported by Millennium bcp, its main sponsor.

###### _Sunken_
Choreography by Dorotea Saykaly

###### _Dentro_
Short film
Directed by Sara Bernardo and Pedro Emes Nogueira 

###### _Valse_
Choreography by Marcos Morau

###### Dancers
Afonso Nunes, Alef Carvalho, Francisca Santos, António Faustino, Diogo Santana, Filipa Bacelar, Isabel Marques de Aguiar, Joana Gonçalves, Margarida Colaço, Maria Sousa, Rita Salazar, Sofia Santos

###### Dance schools
Dance Spot – Conservatório de Dança, DNA – Dance N’Arts, Escola Artística do, Conservatório de, Música de Coimbra, Escola da Companhia de Dança do Algarve, Ent’Artes - Escola de Dança, Escola Domus Dança, Ginasiano Escola de Dança, LP Studio, Pallco Performing Arts School & Conservatory



Territory V

Already in its 6th edition, the _Territory_ program, dedicated to young dancers between the ages of 14 and 18, invites choreographers of unquestionable international relevance, giving the opportunity for several talented dance students to work and learn with renowned artists. Throughout its various editions, _Territory_ has already welcomed more than 70 young people from all over the country, from about 40 dance schools spread over more than 30 Portuguese cities. In 2023, 10 dancers were selected through dance education institutions in Alcobaça, Braga, Coimbra, Faro, Lisboa, Porto, Vale do Sousa and Vila Nova de Gaia.

Every year, EVC invites an acclaimed and an emerging choreographer to lead the program. Featuring the presentation of a new creation, a must-see reprise, and the premiere of a short film by a promising young director, this year the program is honored to welcome choreographer duo Sol León & Paul Lightfoot, choreographer Douglas Lee and director Mário J. Negrão.

The selected dancers will have the opportunity to benefit from the knowledge and aesthetic vision of the guest choreographers, in a professionalizing experience that promotes a diverse and inclusive outlook. Offering the Portuguese audience the possibility to watch, in some cases for the first time, international and contemporary works, in previous editions the program has already featured names such as Wayne McGregor, Marco Goecke, Marcos Morau or Alexander Ekman. 

With a professional background as dancers, León & Lightfoot are renowned choreographers who have been active for more than 30 years. Working together since 1989, they have created more than 60 pieces for the Nederlands Dans Theater. 

In _Territory VI_, the duo, who will be in Portugal for the first time, will rehearse and present a reprise of the reference play _Sad Case_, performed by the participants. Created in 1998, when Sol was pregnant with her daughter, _Sad Case_ is now celebrating 25 years of existence and is one of the main cornerstones of the choreographers' work.

Douglas Lee, who will create and present a new piece with the young dancers, graduated from the Royal Ballet School and was principal dancer at the Stuttgart Ballet, where he began choreographing, and later developed a career as a freelance artist.

_Territory VI_ will also have the collaboration of Mário J. Negrão, winner of the Territory Award | Estúdios Victor Córdon in the category of Best Portuguese Director at InShadow - Lisbon ScreenDance Festival 2022. With his own visual identity, the artist will present us his perspective on the program through a new short film to be projected in the show. 

After premiering at Teatro Nacional S. João (Porto), the show will wrap up the Millennium Festival ao Largo (Lisbon) and then head to Leiria, where the last performance will take place.



Territory VI

_Territory_ is a program dedicated to young dancers aged between 14 and 18 from dance schools all over the country. Every year the program welcomes internationally renowned choreographers who share their works and creative processes with the group of young people selected for each edition.  

Over the course of its many editions, _Territory_ has welcomed more than 80 young dancers from across the country, coming from nearly 40 dance schools in over 30 Portuguese cities.

In 2024, and in line with the other programs of this season, we propose a show that hints at possible new paths for contemporary dance. On the one hand, we have invited the renowned British-Bangladeshi choreographer Akram Khan, who, by incorporating elements of classical Indian Kathak dance into his works, contributes to redefining our idea of what dance is. On the other hand, EVC will welcome Jermaine Spivey, an emerging American choreographer who, alongside a brilliant career as a dancer, actively promotes the possibility of collaborative practice in his creative processes.

_Territory VII_ will also feature a film by director João Sanchez, winner of the Território | Estúdios Victor Córdon award for Best Portuguese Director from InShadow - Lisbon ScreenDance Festival 2023. 


Territory VII

Territory is a program dedicated to young dancers aged between 14 and 18 from dance schools all over the country. Over the course of its many editions, the program has welcomed more than 90 young dancers from across the country, coming from nearly 40 dance schools.

In this eighth edition, the program features choreographers Marco Goecke and Nadav Zelner. By proposing this names, we reaffirm the need to establish and promote transformative professional experiences for each participating dancer. Marco Goecke, a choreographer associated with the most prestigious dance companies, brings a language of his own which dismantles a certain notion of a conventional vocabulary, determining highly trained bodies in his practice highly. This opens the path for a lexicon that is entirely unexpected, exact, and devoid of decorative elements. In his turn, with choreographer on the rise Nadav Zelner, performers will have the opportunity to experience an intense searching process combining various areas of artistic creation, which process will present a vision of a choreographic gesture undergoing profound changes, reflecting the rapid and dramatic transformations of the world in which we live.

This edition will also feature a film directed by Alexia Fernandes, winner of the Território | Estúdios Victor Córdon award for Best Portuguese Director from InShadow - Lisbon ScreenDance Festival 2024.

After its premiere in Porto, the Territory VIII performance will move on to Lisbon, where it will be performed at the Millenium Festival ao Largo, concluding its cycle at Teatro Aveirense.

TerritórioIII