_FOR A HAPPINESS LIKE THIS_
Victor Hugo Pontes, 20 years of artistic creation through images


Plastic, chameleonic, striking: these are adjectives commonly used to describe Victor Hugo Pontes' works, which are recognized for their visual power. The year 2023 marks two decades of continuous and challenging artistic creation, at the intersection between dance and theater, in a equilibrium that is in total articulation with set, costume, lighting and sound design. 

Victor Hugo Pontes is an artist of images, and has gathered over the years an extraordinary photographic - and artistic - archive of his pieces. He has invited or been challenged by great photographers to accompany his work, and it is a selection of these images that is now being shown to the public for the first time.

This exhibition is part of At Home program, of which Victor Hugo Pontes is the guest artist this year. 2023 is the year of celebration of 20 years of the Portuguese choreographer's career, and he will make the EVC his home for new projects and encounters with various formats, through multiple ways of approaching and promoting a reflection on his path.

###### Free entry




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Por uma felicidade assim

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Victor Hugo Pontes @Estelle Valente

_Por uma felicidade assim_
Victor Hugo Pontes, imagens de 20 anos de criação artística

Plástico, camaleónico, impactante: estes são adjetivos comummente usados para descrever as criações de Victor Hugo Pontes, reconhecidas pela sua força visual. O ano de 2023 marca duas décadas de criação artística contínua e desafiadora, na intersecção entre a dança e o teatro, num equilíbrio que não dispensa a articulação total com a cenografia, os figurinos, a luminotecnia e a sonoplastia. Victor Hugo Pontes é um artista das imagens, e reuniu ao longo dos anos um extraordinário arquivo fotográfico – e artístico – das suas criações. Convidou ou foi desafiado por grandes fotógrafos para acompanharem os seus trabalhos, e é uma seleção dessas imagens que agora se mostra pela primeira vez ao público.

Esta exposição insere-se na programação de Em Casa, programa de que Victor Hugo Pontes é o artista convidado este ano. 2023 é o ano de celebração de 20 anos de carreira do coreógrafo português, e este fará dos EVC a sua casa para novas criações e encontros com formatos diversos, através de múltiplos modos de abordar e promover uma reflexão sobre o seu percurso.

###### Entrada livre







Por uma felicidade assim ⎯ Exposição

FOR A HAPPINESS LIKE THIS ⏤ Victor Hugo Pontes, 20 years of artistic creation through images

The entrance to the EVC building will be transformed into an exhibition space that will host exhibitions and installations by artists whose work has a connection to the performing arts.

###### _For a hapiness like this_ 
Victor Hugo Pontes, 20 years of artistic creation through images 

###### _3 anos de Itinerários_ 
Ágata Xavier, Tamara Seilman and an artist to be announced 

 


Area

2023

Curator and 

Photos of

Production

FOR A HAPPINESS LIKE THIS ⎯ Exhibition

The book at the source of this lecture - Como uma Raça foi Imaginada - researches the beginnings of the history of western Judeophobia, and challenges the idea that Christianity was built after and in opposition to Judaism. On the contrary, it is indeed Judaism that was formed under the pressure of Christianity, at the same time adapting to the terms of the trial that its enemies had brought against it for centuries.
The same book also challenges the misleading identification of anti-Zionism with anti-Semitism at the center of some contemporary debates. To what extent has Zionism, born as a distress response to modern Judeophobia, became its mirror? To what extent has Zionism inherited the ideological foundations that have always characterized the persecutors of the Jews?

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Shlomo Sand

S. SAND (n.1946) é historiador e Professor Emérito da Universidade de Telavive, onde lecionou História Contemporânea. Filho de pais polacos, de cultura iídiche e sobreviventes do Holocausto, nasceu e passou os dois primeiros anos de vida num «campo para pessoas deslocadas» antes da família emigrar para Israel, onde efetuou o serviço militar obrigatório e combateu na Guerra dos Seis Dias (1967). Doutorou-se em 1982 pela École des hautes études en sciences sociales, em Paris. A sua investigação tem incidido sobre a história cultural moderna, o movimento sionista e a construção de Israel. Com tradução em mais de 30 países, Como o Povo Judeu foi Inventado (2008), Como a «Terra de Israel» foi Inventada (KKYM+P.OR.K, 2021) e Como Deixei de ser Judeu (2013) propiciam-lhe projeção mundial. É ainda autor de Le XXe siècle à l'écran (2002), dedicado ao cinema.

Shlomo Sand encara Israel como fait accompli, mas reclama a transformação do Estado judaico num Estado de todos os seus cidadãos, independentemente das etnias ou religiões.

O livro na base desta conferência - _Como uma Raça foi Imaginada_ - remonta às bases da judeofobia ocidental e desafia a ideia segundo a qual o cristianismo se teria edificado após e em oposição ao judaísmo. Bem pelo contrário, considera que o judaísmo se formou sob pressão do cristianismo, adaptando-se aos termos do processo que ao longo dos séculos foi movido pelos seus inimigos.
O livro torna assim caduca a equívoca querela que assimila antissionismo e antissemitismo, alimentando o centro de certos debates contemporâneos. Até que ponto o sionismo, que emergiu como uma resposta de emergência à moderna judeofobia, se tornou no seu espelho? E, até que ponto herdou os fundamentos ideológicos que desde sempre caracterizaram a perseguição dos judeus?



Conferência ⏤ Antissemitismo e a Imaginação de um Povo-Raça 

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Conferência

Curator

Lecture ⏤ Antisemitism and the Imagination of a People-Race

#### _How the "Land of Israel" was Invented_

Shlomo Sand

S. SAND (b.1946) is a historian and Professor Emeritus at Tel Aviv University, where he taught Contemporary History. Son of Polish parents, Yiddish culture and Holocaust survivors, he spent the first two years of his life in a "camp for displaced persons" before his family emigrated to Israel, where he did his compulsory military service and fought in the Six Day War (1967). He received his PhD in 1982 from the École des hautes études en sciences sociales in Paris. His research has focused on modern cultural history, the Zionist movement and the construction of Israel. Translated into more than 30 countries, _How the Jewish People Were Invented _(2008), _How the "Land of Israel" Was Invented _(2012) and _How I Stopped Being Jewish_ (2013) have given him worldwide projection. He is also the author of _Le XXe siècle à l'écran_ (2004), dedicated to cinema. More recently he published _How a Race was Invented_ (2020), describing the process of racialisation of the Jews, taking place between Judeophobic Europe and nationalist Israel, denouncing in both cases the phobia towards the "other", who was once Jewish and with disturbing frequency now tends to be Arab.

Shlomo Sand sees Israel as a fait accompli, but calls for the transformation of the Jewish state into a state of all its citizens, regardless of ethnicity or religion.

A pesquisa histórica que Shlomo Sand apresenta vem refutar a ideia de que a «Terra de Israel» constitui a origem, o centro ou horizonte da existência judaica. Pelo contrário, durante milénios, as grandes figuras do judaísmo encararam Jerusalém como o metafísico lugar da redenção messiânica, não um destino terrestre. Assim, no final do século XVIII habitavam na Palestina menos de 5000 judeus entre 250.000 muçulmanos e cristãos. Mas, em 1881, têm início os grandes pogroms na Europa oriental, e até 1918, 2,5 milhões de judeus tiveram que abandonar o Império Russo, rumando à Europa central, ocidental e EUA, dando um fundamental impulso aos sionismos alemão e britânico. Foram os terríveis golpes que se abateram sobre os judeus durante a Segunda Grande Guerra, o encerramento das fronteiras a Ocidente e, sobretudo, o projecto fundamental do sionismo que acabaram por impulsionar a colonização judaica da Palestina e a criação do Estado de Israel.

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SHLOMO SAND

S. SAND (n.1946) é historiador e Professor Emérito da Universidade de Telavive, onde lecionou História Contemporânea. Filho de pais polacos, de cultura iídiche e sobreviventes do Holocausto, passou os dois primeiros anos de vida num «campo para pessoas deslocadas» antes da família emigrar para Israel, onde efetuou o serviço militar obrigatório e combateu na Guerra dos Seis Dias (1967), experiência de que dá conta neste livro. Doutorou-se em 1982 pela École des hautes études en sciences sociales, em Paris. A sua investigação tem incidido sobre a história cultural moderna, o movimento sionista e a construção de Israel. A sua investigação tem incidido sobre a história cultural moderna, o movimento sionista e a construção de Israel. Com tradução em mais de 30 países, Como o Povo Judeu foi Inventado (2008), Como a «Terra de Israel» foi inventada (2012) e Como Deixei de ser Judeu (2013) propiciam-lhe projeção mundial. É ainda autor de Le XXe siècle à l’écran (2004), dedicado ao cinema. Mais recentemente publicou Como uma Raça foi Inventada (2020), descrevendo o processo de racialização dos judeus, decorrendo entre a Europa judeófoba e o Israel nacionalista, denunciando em ambos os casos a fobia em relação ao «outro», que já foi judeu e com inquietante frequência tende agora a ser árabe.

Shlomo Sand encara Israel como fait accompli, mas reclama a transformação do Estado judaico num Estado de todos os seus cidadãos, independentemente das etnias ou religiões.

Lançamento livro ⏤ Como a "Terra de Israel" foi Inventada

COMO A "TERRA DE ISRAEL" FOI INVENTADA, de Shlomo Sand

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Translation

Edition

Book launch ⏤ How the "Land of Israel" was Invented

#### _How a Rece was Imagined_

Shlomo Sand

S. SAND (b.1946) is a historian and Professor Emeritus at Tel Aviv University, where he taught Contemporary History. Son of Polish parents, of Yiddish culture and Holocaust survivors, he was born and spent the first two years of his life in a "camp for displaced persons" before his family emigrated to Israel, where he did his compulsory military service and fought in the Six Day War (1967). He received his PhD in 1982 from the École des hautes études en sciences sociales in Paris. His research has focused on modern cultural history, the Zionist movement and the construction of Israel. With translations in more than 30 countries, How the Jewish People Were Invented (2008), How the "Land of Israel" Was Invented (KKYM+P.OR.K, 2021) and How I Stopped Being Jewish (2013) have given him worldwide projection. He is also the author of Le XXe siècle à l'écran (2002), dedicated to cinema.

Neste ensaio, o autor descreve as mutações do sentimento «judeófobo» ao longo de milénios – desde o advento da cristandade até Lutero, desde Proudhon até Hitler – considerando-o como uma componente essencial da doxa ocidental. Trata-se afinal de «judeofobia» e não de «antissemitismo», noção recentíssima que, afinal, perpetua o preconceito que pretende denunciar.
A ideia de uma «raça» judaica (agora, entendida como «grupo étnico») continua a ser alimentada, e, com ela, a estrutura que esteve na base da subjugação dos judeus no Ocidente, converte-se em novo preconceito e forma de dominação. O ódio em relação ao «outro» encontra-se agora virado para esses outros «semitas» que são os muçulmanos.

+ info: [www.unground.pt/txt/como-uma-raca-foi-imaginada/](http://www.unground.pt/txt/como-uma-raca-foi-imaginada/)

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Shlomo Sand

S. SAND (n.1946) é historiador e Professor Emérito da Universidade de Telavive, onde lecionou História Contemporânea. Filho de pais polacos, de cultura iídiche e sobreviventes do Holocausto, nasceu e passou os dois primeiros anos de vida num «campo para pessoas deslocadas» antes da família emigrar para Israel, onde efetuou o serviço militar obrigatório e combateu na Guerra dos Seis Dias (1967). Doutorou-se em 1982 pela École des hautes études en sciences sociales, em Paris. A sua investigação tem incidido sobre a história cultural moderna, o movimento sionista e a construção de Israel. Com tradução em mais de 30 países, Como o Povo Judeu foi Inventado (2008), Como a «Terra de Israel» foi Inventada (KKYM+P.OR.K, 2021) e Como Deixei de ser Judeu (2013) propiciam-lhe projeção mundial. É ainda autor de Le XXe siècle à l'écran (2002), dedicado ao cinema.

Shlomo Sand encara Israel como fait accompli, mas reclama a transformação do Estado judaico num Estado de todos os seus cidadãos, independentemente das etnias ou religiões.

